terça-feira, 31 de março de 2009

Hurt.

É engraçada a importância que nós damos a vida. As vezes até esquecemos que ela passa, e passamos apenas a existir. Existir sem viver.

É como o olho ou qualquer outra parte do corpo, que só sentimos e damos real atenção quando algo passa a funcionar de maneira imprevista. Só notamos o olho, quando algo cai nele. Quando acontece algo de errado.

I hurt myself today, to see if I still feel.

Não hesito, e não evito a dor. Não choro e não reclamo a derrota. São os pormenores que nos fazem sentir algo remoendo dentro de nós. Sentir que há, de fato, algo por dentro.

I hurt myself today, to see if I still feel.

Os desamores, os desabores, as desilusões. Eu não evito, pois se a felicidade me traz contento, é na tristeza e na derrota que alcanço minhas maiores e melhores lições de viver, de sentir.

I hurt myself today, to see if I still feel.

Não venero a dor. Encaro-a como necessária para o amadurecimento preciso, para nos tornar protagonistas e não coadjuvantes de nossas próprias vidas que as vezes passa sem sequer ser notada diantes de nossos olhos.

I hurt myself today, to see if I still feel.

A questão aqui é viver, não apenas existir.

Namastê, e boa sorte.





segunda-feira, 30 de março de 2009

Capítulo 1

Esse blog vem para marcar uma nova fase. Não me identificava mais com alguns posts do meu antigo prostíbulo. Parecia que tinha sido um estranho que os escreveu. E como minha vida está recomeçando do zero, resolvi começar tudo do zero também. Esse blog é um exemplo.

Não sei se essas palavras serão lidas, mas consta aqui como um desabafo.
E é isso que esse blog será: Um total e completo desabafo das minhas alegrias e decepções nessa peça que eu costumo chamar de vida.

Namastê e boa sorte a todos.