sábado, 5 de setembro de 2009

Bruno Alves de Oliveira Machado

Eu penso que s'eu morresse amanhã, eu morreria feliz. Não tenho motivos, nem pretextos. Mas é, eu morreria feliz. Não consegui muita coisa qu'eu queria. A menina que eu gostava não gostou de mim. A menina que gostou de mim, eu não gostava. Aquela viagem qu'eu queria fazer, eu não fiz. Mas o que me deixa feliz, é saber que eu amei você. Não me refiro a alguém específico, mas você que está lendo (ou não) esse texto. É, eu posso nem te conhecer, mas acredite: eu acredito em você. Você pode nunca ter dado bom dia pra mim, você pode nunca ter me lançado um olhar de ternura, mas é, eu amo você. Eu penso que até meus inimigos devem ter bons motivos para serem meus inimigos. Motivos os quais eu nem quero e nem cabe a mim julgar. Se você não gosta de mim, ok, eu te respeito. Acontece. Mas fique sabendo que mesmo assim, eu amo você. Porque eu sei que tudo que você fizer vai ser com a melhor intenção do momento. Por mais que o melhor motivo seu seja a pior consequência pra mim, afinal, nós somos diferentes. Eu amo meus amigos, Deus, como eu amo meus amigos. Eu posso nunca ter dito isso para algum deles mas esse sentimento existiu. Eu daria a vida por eles, qualquer um deles. Mas não fique triste, inimigo. Eu daria a vida por você também. Mas meus amigos, ah, pra eles eu daria minha vida com um belo sorriso no rosto. Eu posso ter omitido ou sentido vergonha de dizer as coisas que eu pensava pra você, mas um dia, eu pensei. Se algum dia eu disse que "te adoro", acredite, foi um "eu te amo" camuflado porque talvez você não entendesse os meus motivos para te amar. Mas talvez seja esse o mistério: eu nunca precisei de motivos. Mas se tive, eu tenho certeza que pelo menos te disse um"obrigado" ou te desejei alguma coisa boa. Se um dia eu te ofendi, desculpa, sério. Eu posso ter falado sem pensar, ou até mesmo te julgado erroneamente. Mas veja bem, eu sou como você, eu erro. E só de ter julgado você já foi um erro. Ah, e s'eu nunca te pedi desculpas por algo, me desculpa agora. Eu via sentido no meu orgulho. Orgulho eu sinto, mas talvez antes eu sentisse da forma errada. Eu acredito em você, amigo, inimigo, conhecido, pedestre, humano. Porque eu penso que s'eu sou fantástico no meu ponto de vista, você é fantástico do seu. E eu posso não ter dado a chance pra você me mostrar, mas talvez tivesses algumas coisas (ou ainda mais coisas) fantásticas em comum. Se um dia você me fez mal e eu não te perdoei, me perdoe. Eu não estava pronto pra te perdoar ainda. Mas eu te perdôo agora. E é de coração. Eu acredito em vocês, eu amo vocês, eu sou um pouco de todos vocês. Hoje eu sei o motivo de estar aqui.