Senhô, eu hoje venho lhe dizer.
Nessa vida de teatro, eu cansei de ser palhaço, nas minhas comédias de sofrer.
Senhô, quanta desilusão.
Cansei dessa gente que joga, que esquece do passional quando toma decisão.
Senhô, eu tento explicar.
De tanto jogar, ousar, esperar, gastei o gosto, o gozo, a paixão.
Senhô, eu posso formular melhó.
Amor é coisa boba, meio que irracional. Jogos são lúcidos, frios e calculistas. É o que há de pior.
Senhô, Jogo de amor não existe.
Gosto é da loucura, de dizer o que penso, o que sinto. Sem meias palavras, sem disse-me-disse.
Senhô,
eu gosto de gostar de quem gosto, mesmo que não haja retribuição. Não quero procura-lá nas outras, porque isso, ah, isso não acharei não.
Senhô, desculpe o desabafo.
Apesar dessa coisa de raciocínio, eu vou ficar aqui, com meu jeito de ser.
Quem vai dominar aqui, é o coração. Não deixarei o jogo prevalecer.
Por mais que eu me quebre, me envergonhe e hesite, sei que esse sou eu.
Sou romântico das antigas. Despido de armas e armadilhas.
Rendo-me, sem hesitar, ao amor, senhô.
sábado, 11 de abril de 2009
terça-feira, 31 de março de 2009
Hurt.
É engraçada a importância que nós damos a vida. As vezes até esquecemos que ela passa, e passamos apenas a existir. Existir sem viver.
É como o olho ou qualquer outra parte do corpo, que só sentimos e damos real atenção quando algo passa a funcionar de maneira imprevista. Só notamos o olho, quando algo cai nele. Quando acontece algo de errado.
I hurt myself today, to see if I still feel.
Não hesito, e não evito a dor. Não choro e não reclamo a derrota. São os pormenores que nos fazem sentir algo remoendo dentro de nós. Sentir que há, de fato, algo por dentro.
I hurt myself today, to see if I still feel.
É como o olho ou qualquer outra parte do corpo, que só sentimos e damos real atenção quando algo passa a funcionar de maneira imprevista. Só notamos o olho, quando algo cai nele. Quando acontece algo de errado.
I hurt myself today, to see if I still feel.
Não hesito, e não evito a dor. Não choro e não reclamo a derrota. São os pormenores que nos fazem sentir algo remoendo dentro de nós. Sentir que há, de fato, algo por dentro.
I hurt myself today, to see if I still feel.
Os desamores, os desabores, as desilusões. Eu não evito, pois se a felicidade me traz contento, é na tristeza e na derrota que alcanço minhas maiores e melhores lições de viver, de sentir.
I hurt myself today, to see if I still feel.
Não venero a dor. Encaro-a como necessária para o amadurecimento preciso, para nos tornar protagonistas e não coadjuvantes de nossas próprias vidas que as vezes passa sem sequer ser notada diantes de nossos olhos.
I hurt myself today, to see if I still feel.
A questão aqui é viver, não apenas existir.
Namastê, e boa sorte.
segunda-feira, 30 de março de 2009
Capítulo 1
Esse blog vem para marcar uma nova fase. Não me identificava mais com alguns posts do meu antigo prostíbulo. Parecia que tinha sido um estranho que os escreveu. E como minha vida está recomeçando do zero, resolvi começar tudo do zero também. Esse blog é um exemplo.
Não sei se essas palavras serão lidas, mas consta aqui como um desabafo.
E é isso que esse blog será: Um total e completo desabafo das minhas alegrias e decepções nessa peça que eu costumo chamar de vida.
Namastê e boa sorte a todos.
Não sei se essas palavras serão lidas, mas consta aqui como um desabafo.
E é isso que esse blog será: Um total e completo desabafo das minhas alegrias e decepções nessa peça que eu costumo chamar de vida.
Namastê e boa sorte a todos.
Assinar:
Postagens (Atom)